A ração para animais de estimação, como cães e gatos, é composta por uma combinação de ingredientes, os quais passam por um processo industrial violento, com emprego de pressão e altas temperaturas, originando toxinas potencialmente cancerígenas, como aminas heterocíclicas e acrilamidas.
Rações à base de milho estão frequentemente contaminadas com toxinas fúngicas (micotoxinas) que têm potencial carcinogênico e disruptor endócrino, além de serem hepatotóxicas (tóxicas para o fígado).
Os principais ingredientes encontrados em uma ração para animais de estimação incluem:
· Proteínas: geralmente provenientes de subprodutos da alimentação humana, como carnes mecanicamente removidas.
· Carboidratos: podem ser obtidos de fontes como arroz, milho, trigo ou batatas.
· Gorduras: geralmente provenientes de fontes de origem animal, como gordura de frango ou óleo de peixe.
· Vitaminas e minerais: adicionados à ração para garantir que o animal receba todas as vitaminas e minerais necessários para uma dieta equilibrada.
· Fibras: provenientes de fontes vegetais, como celulose ou polpa de beterraba.
· Conservantes e antioxidantes: usados para dar durabilidade ao produto.
O baixíssimo teor de umidade (água) das rações secas causa em muitos pets (especialmente em gatos) um estado crônico de sub-hidratação que sobrecarrega os rins e coloca em risco sua saúde urinária.
Há alguns anos os casos mais frequentes de tratamentos, internações e cirurgias em pets em clínicas veterinárias se deve à presença de cálculos urinários, na maioria das vezes causados pelo consumo de rações ao longo dos anos.
Outro ponto importante a se considerar, é que as rações têm muito amido e pouca carne. De 40 e 60% das calorias da maioria das rações, com raras exceções, vêm de carboidratos simples, como subprodutos de milho (sempre transgênico) que se convertem em açúcar no organismo. Por isso tantos pets hoje em dia estão acima do peso, inflamados, com dores, com infecções crônicas (açúcar é alimento de fungos, leveduras e bactérias) e diabéticos.
E você sabe o quão barato é o carboidrato em relação à carne, né?! Já pensou que você paga caro por um produto cuja maior parte é composto por carboidrato?
Você já percebeu que o teor de carboidrato das rações convenientemente não vem discriminado no pacote. Os fabricantes informam apenas os níveis de proteína, gordura, fibras, umidade e minerais. Para descobrir o teor de carboidrato de uma ração o consumidor preocupado com esse aspecto precisa fazer uma conta (o número “100” menos o valor informado no rótulo de gordura, proteína, matéria mineral e umidade) ou ligar para o SAC da empresa e perguntar.
Isso sem falar na qualidade questionável de ingredientes como “farinha de subprodutos de frango”, “glúten de milho”, “óleo de soja refinado”, sem falar na falta de legumes, frutas e verduras nas fórmulas e sem falar nos aditivos empregados para conservar a maioria das rações, como o derivado de petróleo BHT.
Enfim, são muitos problemas com uma indústria que parece se preocupar muito mais com lucros do que com a saúde dos nossos cães e gatos. A MARS, por exemplo, fabricante da Pedigree, Whiskas e Royal Canin, maior produtora de ração do mundo e também fabricante de chocolates como M&Ms e Snickers, é também atualmente a dona da maior rede de hospitais veterinários nos EUA. Coincidência?
E se você assina Netflix não pode perder o documentário “Pet Fooled” que está disponível com legendas em português. Uma excelente oportunidade para tirar as vendas dos olhos, caso você ainda realmente acredite que ração industrialmente processada é a opção mais SAUDÁVEL de alimento para seu pet.
Pense bem como você quer alimentar seu patudo! Faz toda diferença na longevidade e qualidade de vida dele.
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